Laura non c'è

O título não tem nada a ver com nada mas eu ouvi a música no outro dia e agora não paro de pensar nela! Ultimamente tenho andado a cantar muito de um lado para o outro! Deve ser para tentar combater o frio! Tem estado mesmo muito frio e, se ainda agora está a começar, não sei como vai ser mais para a frente...

Estes últimos dias foram muito bons! Fizemos um fim-de-semana de portugueses, eu, a Ana e o Marco, e fomos visitar alguns sítios. No sábado fomos a Villa Borghese, mais ou menos no centro de Itália - na parte de cima das Escadas de Espanha, se não me engano. Era uma quinta gigante(tão grande que lhe chamaram vila) que pertencia a um cardeal, sobrinho do Papa Paulo V, por alturas de 1600 e troca o passo. Este senhor gostava muito de arte e afins e mandou um arquitecto qualquer muito famoso desenhar a quinta. Mais tarde o Estado comprou aquilo e agora está repleto de museus e obras de arte, além de um sem fim de verde (tem muitas fontes e um lago gigante, o Museu do Cinema, a Galleria Nazionale de Arte Moderna, entre outros). Passamos lá a tarde e, depois, regressamos pela zona velha da cidade: fizemos a praça do Povo, Via del Corso, Fontana de Trevi (para tirar uma foto e atirar uma moedinha) e depois metro e jantar a casa do Marco.
Depois do jantar fomos esperar o autocarro (esperamos bem 1.30h) porque já passava da meia-noite. Tínhamos combinado que no dia seguinte íamos ao Festival do Chocolate, por isso precisávamos mesmo de ir dormir porque tínhamos comboio para Perugia logo às 8 da manhã. [NOTA: Ao fim-de-semana há metro até mais tarde. Somos tão idiotas que só percebemos isso quando já estávamos dentro do autocarro.] Deitei-me por volta das 2h já com os nervos porque sabia que ia acordar daí a nada. E assim foi. Às 6h toca o despertador. Eu acordei toda tola e pensei que não era possível, mas era mesmo verdade. Lá me levantei e fui tomar um belo banho para acordar.
Saí de casa ainda era noite, tal e qual à que tinha visto quando estava a chegar a casa há poucas horas. Quando cheguei a Termini estava muito frio e, além disso, estava a começar a chover. Encontrei a Ana que já lá estava à espera e ainda tivemos que esperar pelo Marco. Acontece que ele ainda não se tinha deitado (coisas de homens e de Roma) e estava mais morto que vivo mas ainda assim comprámos os bilhetes e fomos para Perugia.
A viagem de Comboio foi uma porcaria porque já não encontrámos lugares sentados e tivemos que ir em pé num espaço muito pequeno. Após a viagem completamente desconfortável lá chegamos à cidade. É muito bonita. Mais calma e pequena que a capital, mas lindíssima. Com uma paisagem arrebatadora e uma arquitectura quase mágica. Perguntei a um polícia como se ia para o Festival (sim, eu é que falava com as pessoas porque eles não falam italiano) e subimos até ao centro da cidade em busca do chocolate.

O festival era enorme e estava cheio de gente. Tanta que até metia nojo! Além disso estava mesmo muito frio. Mas nós visitámos tudo, provamos chocolate e bolachas, tiramos fotografias, participamos num concurso para ganhar um carro e muitas outras coisas. (As fotos estão na máquina da Ana, depois peço para ela mas mandar) Almoçamos num bar/café lá da zona que tinha as paredes repletas de sinais de trânsito e cartazes muito fixes e, além disso, tinha o no menu muy muchus nachos ( que nós não resistimos e tivemos que pedir mas acabaram por ser uma terrível desilusão). Depois do almoço ainda demos mais uma volta por lá e depois decidimos que deviamos regressar. Fizemos o caminho de regresso (e reparámos que tinhamos feito uma baita subida para chegar ao centro), fomos fazer xixi ao Mac e depois fomos comprar os bilhetes para regressar a Roma. Desta vez conseguimos fazer parte do caminho sentados mas, como tivemos que trocar de comboio a meio, a segunda parte já não foi tão confortável, mas enfim.

Assim que chegamos a Roma, apanhei o metro e fui para casa dormir. No dia seguinte acordei ao meio-dia e ainda deu para ir à aula das 4h.

Esta semana vamos fazer um jantar cá em casa. Depois conto-vos como correu.

NOTA: Há uma teoria que diz que as pessoas bêbedas, num acidente, não sofrem tantas mazelas físicas como um pessoa sóbria, nas mesmas condições, disse o Marco.
É, é... Um colega meu, estava bêbedo. Correu, tropeçou, caiu e partiu os dentes todos!, disse a Ana.

(demasiado riso e pessoas a olhar para nós)

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