cheira a despedida

Como não podia deixar de ser, diz que isto se está a acabar. Agora parece que é de vez!
Para aproveitar os últimos dias fizemos uma lista de coisas que queremos e temos que fazer. Já vimos alguns sítios, demos alguns passeios e até já fomos ver o Pápa.

Sob pena de estar a repetir algumas coisas e de não me recordar exactamente da ordem cronológica das coisas, vou tentar reproduzir os últimos dias. Não prometo que os pormenores estejam cá todos, porque me esqueço de algumas coisas.

Temos uma lista de coisas que queremos fazer. Estes dias que passaram fizemos já algumas delas. Tenho passado os dias fora de casa e quase só cá venho dormir e tomar banho. Temos feitos sempre refeições em família, que é como quem diz, com a Ana, e eventualmente, a Bárbara, a nova companheira de quarto da Ana (espanhola de Barcelona) que até consegue perceber o português - algo completamente novo para os espanhóis. Temos ido a algumas festas e, não fosse eu andar meia doente, poderiam ter sido mais divertidas.

Na quarta jantámos em casa delas com uns amigos espanhóis da Bárbara e depois fomos a uma festa numa discoteca perto de Piramide, onde encontramos mais espanhóis amigos de amigos nossos, também eles espanhóis ufa, tantos espanhóis!) que passaram o caminho de regresso a falar de peidinhos e cocós. Encontrámos também um monte de portugueses mas nem um que se aproveitasse. Não sei se é de mim mas estes portugueses não estão a corresponder às expectativas. Não sei o que se passa.
No dia seguinte fomos a uma festa em casa da Sílvia (que é Belga, acho eu). Levámos uma garrafinha de Vinho do Porto para alegrar a malta mas acabamos por bebê-la praticamente sozinhas. Encontramos muita gente, alguns que certamente não voltaremos a ver e tratamos de beber mais um bocado que era para isso que ali estávamos. Conhecemos uns rapazes irlandeses que trataram de nos desafiar para uns shots mas cedo perceberam que tinham competição à altura (sinceramente pensava que os irlandeses bebiam bem mais. tanta fama e depois ficam pelo caminho) "portuguese girls can drink man!". Mas depois lá lhe explicámos o que se faz na Queima das Fitas. Coitados!
No dia seguinte, mais uma festa. Desta vez em casa dum rapaz alemão que agora não me lembro do nome. Mais uma vez levámos o Vinho do Porto mas foi a Ana que a bebeu quase toda porque eu já não estava a conseguir. Fui para casa muito cedo, muito sóbria e muito doente.

Ontem fomos visitar o EUR, porque a Ana ainda não conhecia a zona.  Hoje acordamos mais ou menos cedo e fomos a uma data de sítios. De manhã fomos ao mercado de rua em Porta Portese mas como aquilo estava cheio de gente não estávamos com paciência fomos ao Vaticano. Quando lá chegámos ainda vimos o Pastor Alemão. Tirámos uma foto ao sr e várias a nós. No caminho de regresso a Roma, parámos para comprar pizza e continuamos o caminho. Andámos meias perdidas pelo centro e fomos encontrando algumas coisas bem bonitas. O plano era seguir pela P. Espanha até um miradouro muito giro de onde se pode ver toda a cidade mas, entretanto, acabámos por ficar sentadas nas escadas da praça porque estávamos muito cansadas e cheias da comida. Depois disso ainda tivemos tempo de ir tomar café com o Marco e companhia e fazer planos para o resto da semana.

Estes dias estão a passar depressa demais e eu, apesar de não poder esperar para voltar para casa, sei que vou morrer de saudades desta coisa. Ai!







Despeço-me de vocês com um beijinho enorme. Vêmo-nos em breve.
Hoje deixo-vos um pequeno miminho :)

Algures entre a P della Chiesa Nuova e a P di Pasquino.

Un bacio *

2 comentários:

  1. juro que não entendo o problema dos espanhóis! eles também têm direito a respirar i quanto mais estiverem em itália menos há aqui!! ehehe
    aproveita praí =D

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  2. O problema é que eles nunca são menos, são sempre mais e mais e mais... Uma pessoa vem para Itália e só ouve falar espanhol! :p

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